O controle de segurança na indústria alimentícia é fundamental e obrigatório. Atualmente, vivemos um cenário em que limpeza, higiene e segurança são temas que andam juntos e precisam seguir critérios para evitar possíveis contaminações dos alimentos. Internamente, esse tópico é uma das prioridades para a Vogler, que não deixa passar em branco cada detalhe necessário para que esse processo seja cumprido de ponta a ponta.
Para comentar esse assunto, a Gerente de P&D da Vogler, Ana Lúcia Barbosa Quiroga, apresenta quais são os principais critérios que a Vogler segue em prol da garantia de segurança e, consequentemente, da qualidade dos ingredientes oferecidos. Confira as normas obrigatórias, o processo e as boas práticas que a Vogler segue:
1) Normas reguladoras
Um dos principais fatores que garantem a segurança e a qualidade do alimento são as normas estabelecidas pelas agências reguladoras. No Brasil, a Vogler segue as premissas da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (MAPA). Fora do país, a Food and Drug Administration (FDA), por exemplo, é uma agência federal do Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos Estados Unidos.
O que esses órgãos têm em comum? Eles são responsáveis pela proteção e supervisão da segurança alimentar. “Aqui, nós nos preocupamos com aspectos microbiológicos como a contaminação da bactéria salmonela nos ingredientes. A Anvisa e a FDA estabelecem critérios sobre contaminantes físicos: quantidade máxima de ferro ou outros metais que podem estar contidos nos alimentos, por exemplo”, explica Ana Lúcia.
Uma vez que a empresa está estabelecida como produtora ou importadora, ela precisa atender essas normas básicas. A Vogler tem o registro na Anvisa e no MAPA e, por isso, atende a todos regulamentos estabelecidos para cada produto. As empresas que não possuem certificação, segundo as regulamentações, não podem nem trabalhar.
A Divisão Vogler Systems é certificada pela FSSC 22000, Food Safety System Certification, que em português quer dizer Certificação de Sistema de Segurança Alimentar. Essa norma tem o foco de garantir a segurança dos alimentos fabricados ou comercializados, mas também exige que a empresa certificada tenha um sistema de gestão da qualidade ativo e eficaz. Ela é obtida por meio do atendimento aos requisitos das Normas ISO 2200 e ISO TS 22001, que são baseados nas Boas Práticas de Fabricação e incluem pontos importantes da segurança de alimentos.
2) Boas práticas para armazenagem e manuseio dos ingredientes
O segundo ponto importante é como as empresas manuseiam cada um dos itens produzidos ou importados. Além de respeitar as premissas regulatórias, é preciso atender às exigências higiênicas, como, por exemplo: instruções para a armazenagem, o prazo ou data de validade e a temperatura de conservação.
Ao armazenar e manusear os produtos, é necessária uma inspeção de acordo com as instruções e documentos de recebimento, amostragem, análise e descarga de cada ingrediente. A Vogler segue diversas condutas que favorecem esse processo e uma delas é a inspeção de recebimento.
“Nós temos normas de manuseio interno, externo, dos operadores e dos funcionários. Também atestamos toda a estrutura física que está em contato com os produtos como temperatura, controle de umidade, acondicionamento e outros. Com isso, garantimos que o produto mantenha as suas características e, é claro, a qualidade”, afirma a Gerente.
3) Questões metabólicas de cada indivíduo
A Vogler entende que um alimento que é seguro para a maioria da população, pode não ser seguro para pessoas que possuem alergias ou são intolerantes a determinados ingredientes como o glúten ou a lactose. Em respeito a isso, os produtos são armazenados em espaços separados, evitando a contaminação daqueles que em sua essência, não contenham esses aspectos alergênicos.
4) Análise de riscos de contaminação
A análise de riscos é feita para entender quais fatores podem interferir direta ou indiretamente na qualidade dos alimentos. Aspectos ergonômicos, por exemplos, levam em consideração os cuidados de higiene de quem manipula o alimento, que pode ser contaminado por meio de objetivos, roupas ou mãos sujas.
Os riscos químicos estão relacionados a contaminação dos ingredientes por meio de venenos, agrotóxicos ou antibióticos em excesso na matéria prima. Esse contato pode acontecer por erros de manuseio ou pela higienização incorreta do ambiente produtivo. Já a contaminação por partículas físicas visíveis como metais soltos do equipamento, vidros ou plásticos são contaminações físicas que trazem risco a integridade do consumidor.
Na Vogler, há metodologias de controle e cuidado para evitar riscos aos produtos seja ele ergonômicos ou microbiológicos. Além das restrições de acesso as áreas produtivas, existe uma limitação de acesso à empresa para que os ingredientes não sejam contaminados de forma acidental ou intencional.
5) Rastreabilidade
Além de atender todos os critérios mencionados, há também a questão da rastreabilidade. “O produto sai da Vogler, mas nós temos acesso a todo o histórico dele: qual é o lote, em qual posição do estoque ele foi alocado, quem manuseou e quem validou a operação. Rastreamos a cadeia do início ao fim”, revela Ana Lúcia.
A segurança alimentar é muito mais do que atender a uma norma ou um sistema de controle higiênico. São constantes avaliações de riscos e monitoramento. Na Vogler, também é feito um trabalho de simulação que consegue identificar qualquer possibilidade de desvio de qualidade. É um processo macro, com uma gestão de riscos e segurança.
Os processos de segurança são fundamentais para atender todas as necessidades do cliente e garantir a qualidade desde o sabor, textura e aparência. “O produto precisa ser bom, gostoso, seguro e o com um preço justo”, finaliza a Gerente de P&D da Vogler.
Ana Lúcia Barbosa Quiroga
Gerente de P&D
Ao publicar um comentário, você concorda com a Política de Privacidade. Aceitando receber comunicações da Azelis | Vogler.